terça-feira, 23 de abril de 2013

15 dicas para tirar boas fotos do imóvel


Na hora de anunciar a venda do imóvel em portais na internet, utilizar boas fotografias é o primeiro passo para alavancar bons negócios. 
Dizem que a primeira impressão é a que fica. E quando se trata da venda de imóveis, este ditado nunca foi tão preciso. As fotos podem impressionar o cliente positivamente ou fazer com que o mesmo sequer tenha interesse em saber mais informações sobre o imóvel.A coordenadora de projetos da Base Software, Gabriela Mizarela Jardim, selecionou algumas dicas para aqueles que buscam tirar boas fotos, mesmo não sendo um fotógrafo profissional.
 • Dê destaque à paisagem, caso o imóvel tenha uma paisagem interessante, opte por dar visibilidade a ela;
• Aumente a sensação de espaço, experimente fotografar a partir de um canto da divisão, de uma altura elevada; 
• Dê mais profundidade à fotografia, fotografe alguns objetos do imóvel como cadeiras, vasos, etc. 
• Procure o melhor ângulo, diferentes ângulos poderão dar a sensação de espaços diferentes ao imóvel; 
• Fotografe características que definam o tipo de imóvel, como por exemplo: moderno, rústico, etc; 
• Utilize números ímpares nos objetos de decoração. Isto promove o equilíbrio da imagem (ex: 1 vaso de flores, 1 livro, 1 relógio pequeno); 
• Não fotografe áreas desarrumadas ou sujas; 
• Não fotografe reflexos nos vidros e espelhos; 
• Não fotografe banheiros com a tampa do vaso sanitário aberto; 
• Interfira na “cena” tirando fios aparentes, virando as tampas dos lixos todas para o mesmo lado. Caso não consiga interferir no espaço lembre-se de ir de um lado para o outro procurando os ângulos que são mais interessantes e com menos interrupções. 
• Remova os Post-its e os ímãs das geladeiras e paredes; 
• Consulte revistas e sites de decoração de interiores ou arquitetura; 
• Se necessário, mude os móveis de lugar; 
• Utilize alguns objetos de decoração, como vasos com flores e velas; 
• Verifique se as toalhas estão limpas e substitua o sabonete antigo por um novo; 
No caso de áreas mobiliadas: 
Fotografe itens importantes que valorizem o imóvel, como eletrodomésticos, móveis, etc; 
Despersonalize o imóvel, retirando todos os objetos pessoais do proprietário, como por exemplo: fotos, troféus, etc.
 No caso de áreas não mobiliadas: 
Experimente colocar elementos decorativos, que transmitam bem-estar e a sensação de um imóvel pronto para morar (ex: toalhas, revistas …). 
Técnicas
Segure a máquina com a palma da mão para cima e segure a base da máquina, caso contrário, a sua fotografia poderá sair inclinada; 
A fotografia deve ser tirada ao nível do tórax, para isso abaixe-se ligeiramente e junte os braços ao corpo; 
Sempre que possível, utilize o tripé para fotografar, ele é seu melhor amigo ; 
Ao fotografar objetos ou superfícies altamente reflexivos é melhor não usar o flash; 
Lembre-se de focalizar o item que deseja destacar na foto. 
Acostume-se a utilizar a grade na tela de sua câmera digital ao compor suas fotos. Diferente de colocar os elementos da foto diretamente no centro, tente posicioná-los próximo aos pontos onde as linhas se cruzam. Isto proporciona uma composição mais dinâmica do que simplesmente centralizar o objeto. Se sua câmera for equipada com foco automático, primeiro focalize o objeto no centro do quadro; em seguida, mantenha o botão do obturador (disparador) pressionado até a metade para travar o foco enquanto você recompõe a cena com o objeto levemente fora do centro.
 Fonte: Redimob

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Qual a diferença entre o MDP e MDF?

O MDP é especialmente indicado para a produção de móveis residenciais e comerciais de linhas retas, formas ogânicas, que não exijam usinagens em baixo relevo, entalhes ou cantos arredondados.
O MDP é resultado do uso intensivo de tecnologia de prensas contínuas, de modernos classificadores de partículas e complexos softwares de controle de processo, associado à utilização de resinas de última geração e madeira de florestas plantadas. Por isso, o MDP pertence a uma nova geração de Painéis de Partículas de média Densidade com características superiores e totalmente distintas dos painéis de madeira aglomerada de antigamente.

CARACTERÍSTICAS 

. Alta densidade das camadas superficiais, assegurando um acabamento superior nos processos de impressão, pintura e revestimentos 

. Produção com o conceito de 3 camadas: colchão de partículas no miolo e camadas finas nas superfícies 

. Homogeneidade e grande uniformidade das partículas das camadas externas e interna 

. Propriedades mecânicas superiores: melhor resistência ao arrancamento de parafuso, menor absorção de umidade e empenamento 

. Utilização de resinas especiais de última geração 

. Utilização de madeiras selecionadas provenientes de florestas plantadas, econômica e ecologicamente sustentáveis.


A Diferença entre o MDP e o MDF

A principal diferença entre MDP e o MDF é que no painel de MDP são utilizadas partículas de madeira em camadas, ficando as mais finas na superfície e as mais delgadas no miolo, já no MDF, por sua vez, aglutinam-se fibras de madeira. Porém, ambos são classificados como Painéis de Madeira de Média Densidade.

Um produto excelente para o consumidor e para o meio ambiente. O MDP é um produto ecologicamente correto que não utiliza madeiras da Amazônia ou da Mata Atlântica em sua fabricação, mas sim, madeiras provenientes de florestas plantadas, econômica e ecologicamente sustentáveis. 

No Brasil, as espécies mais comuns utilizadas para produção do MDP são o 
p
inus
 e o eucalipto. 


A utilização de madeira oriunda de áreas de reflorestamentos manejadas de forma ambientalmente correta, socialmente justa e economicamente viável é reconhecida por Selos Verdes outorgados por certificados internacionais.

Mais Econômico e Competitivo. Para garantir competitividade ao produto final, um móvel deve sempre aliar o seu design às características técnicas dos painéis disponíveis para sua fabricação. 

É por isso que o MDP é o painel de madeira industrializada mais consumido no mundo para a fabricação de móveis residenciais e comerciais, seja pela indústria moveleira de larga escala ou marceneiros em geral. 

Usado sozinho ou combinado com outros painéis mais caros, um móvel feito de MDP será sempre mais econômico e mais competitivo do que móveis feitos com outras matérias-primas similares, como Compensado ou MDF, com garantia de qualidade. 

O MDP apresenta a melhor relação relação custo-benefício e com qualidade garantida. Compare.

Quem produz MDP 

O MDP é um produto fabricado mundialmente e, no Brasil, é produzido por empresas de grande porte, geradoras de emprego e renda.
Nos últimos anos, essas empresas realizaram vultosos investimentos na modernização de seus processos produtivos, instalação de novas e modernas unidades industriais e também na ampliação de suas bases florestais, demonstrando o seu comprometimento com a indústria moveleira nacional, tornando-a ainda mais moderna e competitiva.


O MDP é encontrado com ou sem revestimento?

Com revestimento melamínico em Baixa Pressão (BP), Finish Foil (FF), ou sem revestimento para aplicação de Lâminas de Madeira, Laminados de Alta-Pressão ou Pintura e Impressão. 

Fonte: Eucatex


Saiba aqui algumas idéias equivocadas sobre chapas de MDF e aglomerado, que podem gerar problemas para fabricantes, revendedores, marceneiros e consumidores.

Mito - MDF é resistente à água

Este é um dos maiores mitos sobre o MDF.


O MDF possui certa resistência à água, mas ele não é imune à sua ação. É preciso saber que existe uma diferença entre uma chapa que é molhada uma vez, mesmo que por um período longo, e outra que sofra molhamentos constantes ao longo do tempo. A explicação sobre a ação da água na chapa é que as fibras da madeira, ao absorver umidade, irão inchar. Isso acontece em qualquer tipo de chapa - seja MDF, aglomerado ou compensado. A umidade também favorece o aparecimento de fungos, o que contribui para a degradação do painel.

terça-feira, 16 de abril de 2013


Chapas de madeira: um raio X dos materiais mais usados na confecção de móveis


A madeira maciça vem perdendo lugar para os painéis de madeira industrializada de manejo sustentável. Ensinamos também você a escolher seu piso de madeira de demolição.


Quem nunca se deparou com esta situação: você chega a uma loja de móveis planejados, pergunta qual é o tipo de madeira usado pela empresa e a resposta quase sempre é formada de letrinhas que não dizem muita coisa? MDF, MDP, OSB, HDF e os mais familiares aglomerado e compensado. "Os clientes não conhecem as matérias-primas dos móveis e, muitas vezes, são levados a acreditar que um produto é melhor ou pior somente pela avaliação do preço", confirma Raphael Rizzatto, proprietário da Marcenaria Rizzatto's, de Curitiba. Para começo de conversa, a principal vantagem das placas frente à madeira maciça é o custo reduzido, além da preservação do meio ambiente. "Esse setor possui 500 mil hectares de florestas de manejo sustentável no país", enfatiza Rosane Dill Donati, superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira (Abipa). As empresas associadas a essa entidade recebem certificações pela qualidade da produção e pelo uso de madeira de reflorestamento. A maioria também possui Selo Verde e Certificação Florestal concedidos por instituições ligadas ao Conselho Brasileiro de Manejo Florestal, o FSC Brasil.

Obs.: Os preços listados abaixo são de Novembro/2012. Atualmente, o valor está em torno de R$ 75,00 a R$ 150,00 o metro quadrado da chapa.
Fonte: Leo Madeiras

MDF -  (Medium Density Fiberboard - painel de fibras de média densidade)
Composição: fibras de madeira aglutinadas e compactadas com resina sintética por meio de pressão e calor. As fibras são pedaços maiores do que as partículas que compõem o MDP e o aglomerado.
Aparência: ao olhar para as laterais do material sem revestimento, percebe-se que ele é uniforme e liso, constituído de fibras que deixam a superfície com o mesmo aspecto das bordas.
Tipos de revestimento: comporta pintura simples e laqueada, laminados e impressões.
Dimensões: a medida mais encontrada é de chapas de 2,75 x 1,83 m. As espessuras vão de 3 a 30 mm.
Uso: "É bastante empregado em peças frontais e fundos de móveis, além de laterais e fundos de gavetas", aponta Rosane Dill Donati, da Abipa.
Vantagens e desvantagens: "No Brasil, a produção do MDF começou em 1997, para competir com o aglomerado, muito usado na época", conta o arquiteto Antonio Franco, de São Paulo. Dentre as qualidades, destacam-se a facilidade para executar trabalhos em baixo-relevo, entalhes e usinagens (processo que resulta em cortes bem acabados e dá diferentes formas ao móvel); a espessura a partir de 3 mm, contra os 9 mm mínimos do MDP, por exemplo; a boa resistência na aplicação das ferragens; e a alta resistência a empenamentos.
Preço médio: R$ 130 a placa de 2,75 x 1,83 m e 15 mm de espessura, coberta de laminado de baixa pressão, e R$ 95 a mesma chapa com 6 mm de espessura. Sem revestimento, o painel de 15 mm na mesma medida sai por R$ 80, e o de 6 mm, R$ 45.

HDF (High Density Fiberboard - painel de fibras de alta densidade)
Composição: são fibras de madeira que passam por processo semelhante ao do MDF - a diferença é a maior pressão aplicada durante a fabricação.Aparência: as chapas são homogêneas e possuem superfície lisa, uniforme, de alta densidade e pequena espessura.Tipos de revestimento: pode receber pinturas e vernizes, além de aceitar bem os laminados.Dimensões: os painéis costumam medir 2,75 x 1,85 m, com as menores espessuras - de 2,5 a 6 mm.Uso: funciona bem como lateral e fundo de móveis, gavetas e divisórias. O HDF também é utilizado em artesanato e na produção de brinquedos. Vantagens e desvantagens: como o MDF, serve para trabalhos de usinagem e entalhes. "Por ser um material de alta densidade, suporta mais peso e pode vencer vãos maiores sem a necessidade de reforço", explica o arquiteto e designer paulista Paulo Alves, sócio da Marcenaria São Paulo. Logo, o HDF é mais caro. Ainda assim, quando não é necessária uma base tão segura, o MDF é uma alternativa melhor.Preço médio: R$ 110 o painel de 2,75 x 1,85 m e 6 mm de espessura, revestido de laminado de baixa pressão. A placa na mesma medida, mas com 3 mm de espessura e sem acabamento, sai por R$ 30.00

MDP (Medium Density Particleboard - painel de partículas de média densidade)
Composição: as placas são feitas de partículas de madeira. As partículas maiores ficam no meio do painel, e as mais finas são colocadas nas superfícies externas, formando três camadas. São aglutinadas e compactadas com resina sintética por meio de pressão e calor. As partículas são menores do que as fibras de madeira que compõem o MDF e as lâminas do compensado. "Considerado uma evolução do aglomerado, o material é resultado de grandes investimentos no desenvolvimento desse produto", explica Graça Berneck Gnoatto, diretora comercial da Berneck, empresa que produz e comercializa painéis de madeira, de Araucária, PR.
Aparência: é possível ver as camadas na lateral da chapa. "As partículas finas se acomodam nas faces, e as mais grossas, no miolo", indica Graça.
Tipos de revestimento: aceita pintura simples e laqueada, laminados e impressões.
Dimensões: a medida mais encontrada é 2,75 x 1,84 m. As espessuras vão de 9 a 28 mm.
Uso: portas, prateleiras, divisórias, tampos retos e laterais de móveis e gavetas. Vantagens e desvantagens: por levar micropartículas na composição, não pode receber usinagens e entalhes profundos. Dentre as vantagens, ressaltam-se a boa fixação das ferragens específicas, pois o MDP possui partículas grossas no miolo que as sustentam; a menor absorção de umidade se comparado ao MDF (sua densidade é superior a 900 kg/m³, contra 730 kg/m³ do MDF); a boa aderência da tinta na hora de pintar; e o preço mais em conta. Mas é preciso ficar atento: muitos vendedores afirmam que o MDP é exatamente o mesmo material que o aglomerado, o que não é verdade.
Preço médio: R$ 100 a placa de 2,75 x 1,84 m e 15 mm de espessura, revestida de laminado de baixa pressão. A chapa crua tem preço médio de R$ 70.

Aglomerado
Composição: os painéis de partículas de madeira são menos usados atualmente, pois perderam lugar para o MDP. "O aglomerado brasileiro produzido na década de 60 era diferente do fabricado no restante do mundo - tinha mais qualidade, pois era feito de cavacos de madeira, e não de resíduos industriais", conta Rosane, da Abipa. "O problema é que as empresas fabricantes de módulos e armários utilizavam as mesmas ferragens da madeira maciça, mas, como o aglomerado tem espaços ocos internamente, não as fixava. Por isso, a má fama do produto", explica Paulo Alves. Com a evolução dos processos tecnológicos, ele perdeu espaço para o MDP. É preciso também levar em conta que, na fabricação de aglomerados, ainda são usadas madeiras tropicais provenientes de florestas nativas - outro ponto a favor do MDP.
Aparência: não é possível distingui-lo visualmente de uma chapa de MDP.
Tipos de revestimento: "Aceita bem pinturas e vernizes, mas não os laminados, pois sua superfície não é tão lisa e uniforme quanto a do MDF ou MDP", esclarece Paulo.
Dimensões: a medida mais comum é 2,75 x 1,83 m. As espessuras variam de 8 a 40 mm.
Uso: pode compor portas, laterais de móveis, gavetas e prateleiras, porém somente com as ferragens específicas para o material.
Vantagens e desvantagens: "Se comparado ao MDF e ao MDP, ele tem menores chances de empenar, pois recebe menos pressão na fabricação", afirma o designer. Porém, não suporta tanto peso quanto o MDP, segundo Atílio Formágio Neto, coordenador de produtos da Masisa Brasil, empresa de Curitiba que fabrica e comercializa painéis de madeira.
Preço médio: R$ 30 a placa de 1,20 x 1,20 m e 15 mm de espessura, com revestimento melamínico branco. O mesmo painel sem acabamento custa R$ 20.

Compensado
Composição: os painéis são formados de lâminas de madeira sobrepostas e cruzadas, unidas por adesivos e resinas por meio de pressão e calor. Há dois tipos de compensado: o multilaminado, composto apenas de lâminas sobrepostas e cruzadas, e o sarrafeado, que possui essa estrutura nas superfícies, mas tem, no interior, um tapete formado de madeira serrada. O segundo é mais caro devido ao processo de fabricação e à menor procura. "Pouca gente sabe que o sarrafeado empena menos do que o multilaminado, que é mais difundido", comenta Paulo Alves.
Aparência: o compensado multilaminado (foto) é uniforme, com laterais que acompanham a superfície. Já as laterais do sarrafeado mostram um miolo que se diferencia das lâminas.
Tipos de revestimento: recebe pinturas e vernizes, mas, se o revestimento for laminado, corre o risco de apresentar bolhas com o passar do tempo. Dimensões: a medida mais comum é de chapas de 2,20 x 1,60 m. Os multilaminados de 3 a 6 mm de espessura possuem três lâminas, e os de 8 a 18 mm (foto), cinco. Uso: móveis e painéis divisórios.
Vantagens e desvantagens: as chapas de compensado são as madeiras industrializadas mais antigas - chegaram ao Brasil na década de 40. "Como o nome diz, uma lâmina compensa as tensões no sentido contrário da outra. Assim, ao receber peso, as fibras o distribuem melhor, o que torna o conjunto bem estável", esclarece Antonio Franco. Apesar de ser muito resistente e durável - diversos especialistas acreditam que seja a melhor das opções -, depois do advento do MDP e do MDF, o compensado perdeu espaço por ser mais caro e menos sustentável. "Segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), 40% do compensado brasileiro ainda é produzido com matéria-prima proveniente de floresta nativa", enfatiza o arquiteto.
Preço médio: R$ 160 a placa do multilaminado de 2,20 x 1,60 m e 15 mm de espessura, com laminado de cerejeira, e R$ 190 a chapa do sarrafeado de 2,75 x 1,60 m e espessura de 18 mm, com o mesmo revestimento. Sem acabamento, a primeira vale R$ 85, e a segunda, R$ 105.00

OSB (Oriented Strand Board - painel de lascas de madeira orientadas)
Composição: lascas de madeira são prensadas em três camadas perpendiculares e unidas com resina aplicada sob alta pressão e temperatura.
Aparência: as grandes lascas ficam evidentes.
Tipos de revestimento: normalmente, não recebem acabamento. "Por ser rugoso, o OSB aceita somente aplicação de vernizes e tinta. Produtos laminados não aderem bem", afirma Paulo Alves.
Dimensões: as placas costumam medir 2,20 x 1,10 m e 2,44 x 1,22 m. As espessuras vão de 6 a 30 mm.
Uso: vistas como tapumes em obras, as chapas também são empregadas em painéis, móveis e projetos alternativos de decoração. Por ser fabricado com cola resistente à umidade, o OSB pode ser ainda opção para móveis de ambientes externos. Vantagens e desvantagens: "A mais barata das chapas é a mais impermeável", garante o designer. Quanto à força e à capacidade de suportar cargas, tem características semelhantes às dos painéis de MDF e de MDP.
Preço médio: R$ 50 a placa crua de 2,44 x 1,22 m e 15 mm de espessura.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Como pendurar quadros corretamente?



Para a decoração ficar bacana, é preciso ter arte nas paredes. Não tem jeito. E não basta sair pendurando sem critério. Altura, organização e outros quesitos devem ser observados na hora da montagem. Organizar quadros em uma parede é uma coisa pessoal. Mas existem algumas regras para não errar. Especialmente se você não tem experiência no assunto. Confira abaixo o certo e o errado, assim como outras dicas para deixar sua casa mais bonita com a instalação de obras de arte.

• Antes de começar, tenha em mãos uma furadeira, buchas, parafusos (de preferência, todos número 6), lápis, trena, fita crepe e jornal. Algumas pessoas usam pregos, e outras usam adesivos. São opções não muito confiáveis, melhor não arriscar;
• Se você ainda não tem uma furadeira, compre um modelo à bateria. É mas prático e pode servir como parafusadeira também. Para evitar muita sujeira no local, use um envelope de papel, ou improvise um pacotinho com jornal, e cole-o na parede com fita crepe logo abaixo do local do furo. Também suja, mas muito menos, é mais fácil do que ficar com o aspirador ligado durante a perfuração e você ainda pode fazer tudo sozinho, sem a ajuda de ninguém. E cuidado com os canos. Dê uma olhada no projeto de hidráulica antes, se puder;
• Fique atento em relação à altura. O eixo do quadro (linha imaginária que o divide ao meio) deve estar a 1,60 m do piso. Essa é a altura dos olhos de uma pessoa de estatura média. Em geral, quadros altos demais deixam qualquer parede um desastre.
A forma clássica de organizar os quadros em um ambiente é a seguinte:
1. Obras de arte de maior importância devem ocupar local de destaque, de preferência uma parede vazia, se essa obra tiver um bom tamanho;

2. Quadros atrás do sofá devem ficar centralizados e com o eixo a uma altura de 1,60 m, porém a pelos menos 25 cm do topo do móvel;

3. Obras pequenas devem ser agrupadas e organizadas em uma só parede. O ideal é criar um eixo e montá-las respeitando determinado critério;

4. Sobre um aparador, deixe pelo menos 20 cm de altura entre o quadro e o móvel.
• Um bom truque para organizar vários quadros em uma parede é fazer moldes do mesmo tamanho em jornal ou papel kraft. Coloque algumas fitas no verso e espalhe pelo plano onde as obras serão instaladas. Se não gostar, tente organizar mais uma vez. Depois de escolher a melhor posição para cada moldura, comece a furar nos locais onde os quadros de verdade serão montados;
• Outra forma de organizar sua coleção de arte é sobre uma prateleira estreita na sala, que deve estar a 1 m do piso. O bacana é que você pode reordenar as peças sem fazer sujeira. E sempre há um espacinho para uma obra nova;
• Não tenha medo de misturar molduras, estilos e tamanhos. Quadros não precisam combinar entre si. Uma coleção de arte em uma sala, por mais modesta que seja, dá personalidade e charme ao lar. As obras precisam ser escolhidas pela afinidade e valor sentimental dos moradores, não exclusivamente pela função estética na decoração.