Salas pequenas representam um desafio para quem quer deixá-la aconchegante. Como escolher um sofá que seja ao mesmo tempo confortável e não fique ruim no espaço reduzido? Alguns profissionais dão dicas preciosas que ajudam a enfrentar esse dilema.
O importante é o móvel não atrapalhar a passagem pelo ambiente. “O espaço mínimo para circulação na frente do sofá é de 1,2 m.” No entanto, que não há problema em a peça ter uma chaise que diminua esse espaço, desde que seja retrátil. Assim, quando a pessoa for assistir à televisão, usa a extensão para ficar mais confortável, retraindo-a quando estiver recebendo visitas. Nesse caso, o estofado tem de ser mais macio. Se o sofá não for usado para ver TV, pode ser mais duro.
Para salas pequenas, o indicado são peças de dois lugares, complementando a sala com pufes – que também servem de mesa de centro – ou cadeiras para as pessoas sentarem. Observem as medidas mínimas para que um sofá caiba nesse ambiente, mas continue confortável. A largura não pode ser menor que 1,5 m, e a profundidade, 95 cm. Uma maneira de “ganhar” espaço é evitar braços largos. “Até 20 cm está bom, mas, abaixo disso, a peça perde a harmonia, fica estranho”.
O revestimento também deve ser levado em conta. As cores neutras dão sensação de amplitude. O toque colorido, nesse caso, fica com outras peças do cômodo, como as almofadas. Além disso, tons fortes “travam” o resto da decoração: “O móvel ganha muito destaque e é preciso neutralizar a cor no resto da sala”. Uma boa estratégia é adotar capas para o sofá. “Elas são práticas, fáceis de limpar e possibilitam à pessoa mudar o ambiente quando quiser.”
O encosto do sofá também deve ser um requisito muito importante. Vamos imaginar que um casal irá assistir um filme ou dois. Leva-se em consideração que em média, uma pessoa pode ficar até 4 ou 5 horas assistindo um filme em um DVD. Neste caso o encosto do sofá deve ter uma altura que respeite a área da coluna até a metade do tórax sem causar cansaço.
Sofás com encosto que não respeitam este quesito geralmente são usados para uma visita rápida ou informal. Neste caso o encosto pode até ser baixo, na área da cintura, porém o desconforto será visível por cerca de 1 hora.
Analise também a estrutura do sofá, inclusive os pés. Pois o acabamento pode ser em madeira ou metal, mas leve em consideração que, ao arrastar um sofá em uma eventual limpeza, o metal arranha com mais facilidade um piso de madeira ou vinílico do que de madeira. Claro que os pés de madeira também podem arranhar um piso, no entanto dependendo da forma e da forma que se desloca o sofá, o risco será menos visível. O ideal é sempre levantar o sofá, não tenha pressa, pois duas pessoas faz o mesmo trabalho em pouco tempo. Após a limpeza basta colocá-lo de volta.
Atente-se ao tecido. Alguns sofás possuem tecidos acetinados, outros em algodão, uma boa parte possui tecido anti-ácaros e anti-fungos o que ajuda e muito para quem tem filhos com asma ou bronquite. A limpeza também deve ser levado em conta. Dependendo de quem limpa, pode causar descostura no tecido e logo ele acaba se perdendo em pouco tempo.
Um bom sofá bem cuidado, com bom acabamento e um ótimo material, tem em média 30 anos de vida. Alguns sofás tem entre 5 à 15 anos de vida e outros 20 anos. Há muitos profissionais de Decoração que já acharam sofás com mais de 50 anos de uso, isso porque passou por reformas ou trocas de tecidos.
"Tome cuidado, nem sempre um preço barato indica que o sofá é bom, sempre vale a dica de muitos profissionais, paga-se um preço justo por um sofá dentro de seu perfil. Muita gente sempre procura economizar comprando sofás por preços bem abaixo do mercado e anos depois tem que trocar por um novo, o que, segundo os especialistas, se tivesse pagado por um sofá, que custava um pouco mais caro nos anos anteriores, certamente estaria com este mesmo sofá até hoje e sem se preocupar com um novo no futuro".
Cuidado com vendedores, as vezes eles querem empurrar aquela peça que está em liquidação e parada no estoque, vale lembrar que o sofá tem que ter a sua cara. Há muitos relatos e queixas de clientes contra lojas que empurraram peças de estoque que já estavam com algum problema e que, meses depois causaram enormes problemas aos clientes. O Idec recebe em média 20 queixas mensais de clientes por causa de lojas que vendem um produto e empurram outro, alegando falta do mesmo.
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